Na noite de quarta-feira (13), explosões bem diante do Supremo Tribunal Federal conseguiram, com precisão, enterrar esperanças de uma anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.
No meio da emblemática Praça dos Três Poderes, bem ali, um episódio explosivo. Literalmente. Como num roteiro de filme, esse incidente trágico coincidiu com a discussão do Congresso sobre a possibilidade de anistiar os “manifestantes” de janeiro. Mais ainda: a tragédia mobilizou, em tempo recorde, o presidente Lula e uma trinca poderosa de ministros do STF para uma reunião no Alvorada. De acordo com relatos, todos saíram do encontro com o consenso de que a pauta de anistia estava não só fora de cogitação como deveria, também, ser enterrada junto com a possibilidade de “debate” sobre o tema.
E com a habilidade de um mágico tirando um coelho da cartola, surgiu o recado que o STF enviou ao Congresso, que, claro, foi duro e direto: “Não vamos permitir que OUSEM DEBATER anistia depois disso.” É impressionante o poder da coincidência em inspirar medidas decisivas e rápidos consensos.
Aliás, é no intrigante a falta de segurança da praça dos 3 poderes, mesmo após o 8/1, mais um atentado bem em frente ao STF, símbolo da justiça e das liberdades democráticas.
Foi o suficiente para que os ministros sentenciassem: a tal anistia, que alguns deputados e senadores poderiam ter a audácia de cogitar, deve se tornar um fantasma do passado. Afinal, quem seria ousado o suficiente para insistir numa ideia dessas diante desse “recado”.
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Para quem pensa que coincidências são só um capricho do destino, Brasília dá uma verdadeira aula de como usá-las a favor da “ordem e progresso”. Então, senhores parlamentares, peguem seu caderninho e tomem nota: se há algo que Brasília sabe fazer, é transformar os “acidentes” mais oportunos em ações de governo!
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