Uma cena inimaginável há tempos atrás, ainda mais para um país que valoriza a ordem e o respeito pelas forças de segurança, ocorreu neste domingo. Na Linha Amarela, próximo à Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, militares da Brigada Paraquedista do Exército, em uma ação humanitária para ajudar vítimas de um acidente de trânsito, foram alvos de disparos por traficantes do Comando Vermelho.
Esse ataque que deveria chocar e mobilizar toda a nação. Militares do Exército nacional, soldados sendo alvo da covardia de criminosos, emboscados com disparos vindos da região conhecida como Tijolinho. Encurralados, os militares precisaram acionar reforços do Grupamento de Ações Táticas (GAT) do 18º Batalhão de Polícia Militar. Contudo, a chegada dos policiais apenas intensificou o confronto, expondo a gravidade da situação.
A audácia dos traficantes é um reflexo de um cenário de impunidade e o poder paralelo que insiste em desafiar as autoridades. Se os homens e mulheres que dedicam suas vidas a proteger o país são atacados de forma tão direta, o que esperar para o cidadão comum? Até quando permitiremos que territórios sejam dominados por facções criminosas que impõem o medo como regra?
Por sorte, e talvez por um milagre, não houve feridos no ataque. Mas essa realidade não deve nos trazer alívio, e sim um senso de urgência. O ataque a soldados do Exército Brasileiro, símbolo máximo de soberania e segurança nacional, não é apenas um atentado contra indivíduos; é um ataque contra o próprio Estado, contra a ordem, e contra a sociedade que depende dessas instituições.
O Brasil não pode aceitar que essas cenas se tornem comuns. É hora de cobrar respostas duras, rápidas e eficientes. Não se trata apenas de aumentar o patrulhamento ou reforçar operações pontuais, mas de um movimento estratégico, articulado e nacional para retomar os espaços dominados pelo crime organizado.
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