Estamos no Agosto Lilás, um mês é dedicado ao combate à violência contra a mulher, um tema crucial e que merece nossa total atenção e apoio. Infelizmente, uma injustiça nos Jogos Olímpicos de Paris nos leva a refletir sobre outra forma de violência contra as mulheres – a violência institucionalizada no esporte.
Logo hoje, trazemos à tona um absurdo que ocorreu no ringue olímpico. A luta de boxe entre Angela Carini, uma talentosa boxeadora italiana, e Imane Khelif, da Argélia, um homem biológico. A luta durou apenas 46 segundos antes de Angela Carini desistir, suspeitando que havia quebrado o nariz.
Alguns podem tentar rotular esta discussão como preconceito, mas a realidade é que se trata de segurança e justiça para as mulheres. Angela Carini sofrer uma fratura no nariz tão rapidamente é uma prova contundente de que colocar homens biológicos para competir contra mulheres coloca estas em risco.
Acreditamos que todos devem ter a chance de competir no esporte, mas isso precisa ser feito de maneira justa. Homens biológicos devem competir com homens biológicos, independentemente de suas escolhas sexuais. Misturar categorias biológicas em competições de contato físico intenso, como o boxe, é irresponsável e coloca as mulheres em uma posição de desvantagem e perigo.
Neste Agosto Lilás, é vital que levantemos nossa voz não apenas contra a violência doméstica e social, mas também contra qualquer forma de injustiça e perigo imposto às mulheres no esporte. Que este mês sirva de reflexão e traga mais bom senso nas decisões que afetam a segurança e a justiça para as mulheres em todas as esferas da sociedade.
Clique em “Seguir” no Nosso Canal do Whatsapp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaLa1aTKmCPR0flOhs2X