Em meio a uma crise de credibilidade e às pressões do mercado, o governo Lula busca desesperadamente conter a queda de popularidade com o anúncio de medidas de impacto superficial, como a promessa de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. A estrase dá pelas novas pesquisas revelam que Jair Bolsonaro (PL) lidera intenções de voto contra Lula em simulações de 1º e 2º turnos, mesmo ainda estando inelegível.
De acordo com o levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas entre 21 e 25 de novembro de 2024, Bolsonaro registra 37,6% das intenções de voto no 1º turno, contra 33,6% de Lula. No 2º turno, a vantagem de Bolsonaro também é confirmada, refletindo um claro descontentamento da população com o atual governo. Embora a pesquisa configure empate técnico dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, analistas apontam que esses números podem subestimar a real diferença entre os dois, considerando o histórico de subrepresentação do eleitorado conservador em levantamentos similares.
Mas e a isenção do IR…
A proposta de isenção do IR, amplamente divulgada pelo governo, esconde que sua implementação está prevista apenas para 2026, o que tem sido interpretado como uma tentativa de criar uma “cortina de fumaça” diante da perda de apoio popular. O mercado financeiro reagiu negativamente à medida, interpretando-a como populista e insuficiente para enfrentar os desafios fiscais do país. O dólar atingiu R$ 5,91 nesta quarta-feira (27), a maior cotação da história, enquanto o Ibovespa encerrou em queda de 1,41%, refletindo a insatisfação de investidores com a falta de ações estruturais para conter o crescimento das despesas públicas.
Resumindo, a promessa do governo de isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil é, na prática, uma medida simbólica que só entrará em vigor após o fim do mandato de Lula. Isso evidencia o desespero em apresentar soluções que mais soam como propaganda do que como política pública de fato.
Bolsonaro Segue Forte, Mesmo Fora do Cenário Oficial
Enquanto isso, Jair Bolsonaro continua a ser uma figura central no cenário político brasileiro, mesmo ainda estando inelegível. Sua liderança nas pesquisas reflete a insatisfação crescente com a condução do governo Lula, que enfrenta críticas pela falta de resultados concretos em áreas como economia e segurança pública.
Os números da pesquisa sugerem que o descontentamento é mais amplo do que indicam as projeções iniciais. Em 2022, pesquisas de opinião chegaram a subestimar a força de Bolsonaro, e analistas acreditam que o mesmo pode estar ocorrendo agora. Se a pesquisa já mostra Bolsonaro à frente, podemos supor que a vantagem dele é significativamente maior, dado o padrão histórico de subestimação de seu eleitorado.
Clique em “Seguir” no Nosso Canal do Whatsapp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaLa1aTKmCPR0flOhs2X