A qualidade da educação vai muito além do conteúdo ensinado em sala de aula. Para que alunos e professores possam desenvolver seu trabalho de forma adequada, é fundamental que as escolas tenham infraestrutura segura e funcional. No entanto, no Rio Grande do Sul, a realidade está longe disso.
Um levantamento recente revelou que 34,5% das escolas estaduais enfrentam problemas elétricos, totalizando cerca de 800 instituições com falhas na rede. Essa situação não apenas compromete o funcionamento básico das escolas, como também coloca em risco a segurança de estudantes e profissionais da educação.
Falta de investimento e risco para alunos e professores
A precariedade na rede elétrica das escolas estaduais é um reflexo da falta de investimentos e da ausência de manutenção adequada. Problemas como curtos-circuitos, quedas constantes de energia e redes sobrecarregadas se tornaram frequentes em muitas instituições.
Com o avanço tecnológico e a necessidade de equipamentos elétricos no ambiente escolar, como computadores e projetores, a falta de modernização das instalações elétricas se tornou um problema ainda mais evidente. Além disso, em períodos de calor intenso, o uso de ventiladores e outros aparelhos pode sobrecarregar a rede, agravando a situação.
Solução emergencial ou paliativa?
Diante desse cenário preocupante, o governo do estado anunciou um plano de contratação simplificada para agilizar as reformas. A ideia é acelerar a solução dos problemas, mas resta a dúvida: será essa uma solução duradoura ou apenas uma medida paliativa para minimizar os danos?
A comunidade escolar espera que o investimento seja feito de forma responsável e eficiente, garantindo que todas as escolas tenham uma infraestrutura adequada e segura. A educação de qualidade começa com condições dignas para ensinar e aprender.
FONTE: GZH
Vereador Coronel Vargas
