Parece mesmo que o pobre não voltará a comer picanha enquanto Lula for presidente. Pior ainda, está difícil comer carne em qualquer variação. O aumento nos preços, acima da inflação, tem dificultado a compra de proteína animal para boa parte dos brasileiros, em especial para as famílias de menor renda. O tradicional churrasco está pesando mais no bolso a cada mês, e as projeções indicam que continuarão em alta tanto neste fim de ano quanto em 2025.
Para piorar, a previsão é que o preço das carnes deve subir até 16,1% em 2025. Esse será o maior aumento desde 2020, ano da pandemia Covid-19, quando a alta chegou a 17,97%.
A seguir, mostramos o aumento projetado para cada tipo de carne:
- Carne bovina: até 16,8%
- Carne suína: até 13%
- Frango: até 11%
Esses números indicam que a inflação dos alimentos, principalmente das proteínas animais, ficará acima da inflação geral projetada para 2025, que está em torno de 4%.
E a promessa da “picanha na mesa” do brasileiro?
O atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, assumiu o compromisso de tornar a carne, em especial a “picanha”, acessível novamente para as famílias de baixa renda. Entretanto, o contexto inflacionário e os desafios do mercado de carnes estão distantes dessa realidade. A promessa que animou eleitores em todo o país parece cada vez mais distante de se concretizar.
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O Banco Central e a luta contra a inflação
O Banco Central tem buscado controlar a inflação com uma elevação da taxa de juros, que atingiu 11,25%. No entanto, enquanto os preços da carne e de outros alimentos básicos continuarem subindo em ritmo acelerado, o impacto para os brasileiros mais vulneráveis será inevitável. Para 2025, a inflação de alimentos pode atingir 7,4%, pressionada pelo aumento do dólar e pela oferta restrita de certos produtos.
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