Defensora Dos Direitos Das Mulheres é sentenciada à morte no Irã – regime é apoiado pelo PT

Varishe Moradi

O regime iraniano continua a intensificar a repressão contra ativistas e defensores dos direitos humanos. Neste domingo, foi confirmada a sentença de morte para a ativista política e defensora dos direitos das mulheres Varishe Moradi, uma mulher curda que há anos dedica-se a promover a igualdade e a justiça social. Moradi, que está presa na prisão de Evin, em Teerã, foi condenada pelo Tribunal Revolucionário do Irã sob a acusação de “rebelião armada contra o Estado”, embora as razões exatas para essa acusação permaneçam nebulosas.

A condenação foi confirmada pela conta oficial da iraniana e ativista dos direitos humanos Narges Mohammadi, vencedora do Prêmio Nobel da Paz, gerida por sua família. A notícia da sentença causou alvoroço entre defensores dos direitos humanos em todo o mundo, que veem na condenação uma grave violação de direitos fundamentais e um sinal do aumento da repressão contra minorias étnicas e defensores de causas sociais no Irã.

A situação de Moradi reflete um cenário de opressão e censura no Irã, especialmente direcionado a mulheres e minorias étnicas. Recentemente, Moradi fez uma greve de fome de 20 dias, em um ato de protesto contra as sentenças de morte impostas a ativistas e prisioneiros políticos no país. Sua sentença foi comunicada aos advogados em 6 de outubro, após a última sessão de revisão judicial de seu caso. O julgamento, que foi realizado a portas fechadas, é visto como uma clara tentativa do governo iraniano de silenciar vozes dissidentes.

Aumento da Repressão e o Papel da Comunidade Internacional

O caso de Varishe Moradi soma-se a uma longa lista de perseguições políticas e execuções direcionadas a mulheres que ousam questionar o regime iraniano e seus valores restritivos. Em resposta, organizações de direitos humanos ao redor do mundo pedem ações firmes da comunidade internacional, considerando que o Irã permanece entre os países com mais penas capitais e onde os direitos das mulheres são frequentemente suprimidos.

Segundo relatórios de ONGs de direitos humanos curdo-iranianas, a sentença de Moradi é uma represália à resistência de ativistas contra o regime. Ela representa, de forma trágica, a luta de inúmeras mulheres iranianas e curdas que enfrentam perseguição por se posicionarem contra o controle opressor imposto pelo Estado.

A situação de Moradi exige atenção imediata e reitera a necessidade de uma política de direitos humanos que proteja ativistas de minorias e mulheres em países onde esses direitos estão sob constante ameaça.

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Ismail Haniyeh Geraldo Alckmin
Vice-Presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, em um evento no Irã

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