A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) enfrentará um desafio significativo em 2024, com um orçamento 7% menor em comparação com o ano anterior. O governo federal destinou apenas R$ 136 milhões para investimentos e despesas, uma redução de R$ 10 milhões em relação a 2023.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) já havia expressado preocupação, reivindicando um aumento de pelo menos R$ 2,5 bilhões no orçamento para garantir o pleno funcionamento das universidades. Infelizmente, essa queda de recursos impactará diretamente a UFSM, comprometendo suas atividades e a qualidade do ensino.
O orçamento total da UFSM para 2024 é de R$ 1,4 bilhão, mas a instituição terá controle sobre apenas 10% desse valor, ou seja, os R$ 136 milhões destinados pelo governo. O restante, quase 90%, será gerenciado pelo governo federal para pagamento de salários e aposentadorias dos servidores. No ano passado, a universidade teve acesso limitado a apenas cerca de R$ 146 milhões de um orçamento total de mais de R$ 1,4 bilhão, destacando a falta de autonomia na gestão financeira.

Seria esse o sucateamento do ensino público no Brasil, tão falado nos tempos de Bolsonaro como presidente? Afinal, é evidente que os cortes orçamentários comprometem o pleno desenvolvimento das instituições de ensino superior. O investimento insuficiente coloca em risco a qualidade da educação e a formação de profissionais qualificados. Em 2020, ano de pandemia, o orçamento foi de 147,2 milhões.
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